Apesar de o autor não se afastar das polêmicas, retratar cenas de nudez, sexo, incesto e violência --trechos que afinal estão presentes no texto original- não se trata de uma obra satírica, mas de um retrato respeitoso e sincero de um dos maiores quadrinistas vivos de um dos livros fundamentais da cultura ocidental.

Lévi-Strauss, em diálogo com Sigmund Freud, repensa o problema universal da proibição do incesto --fenômeno já não mais interpretado pela óptica da proibição moral, e sim como fator lógico de constituição da sociedade, ao permitir a "transação" de mulheres entre os grupos exogâmicos.

De acordo com informações na "People", durante o período da internação, o incesto era algo consentido.